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terça-feira, 2 de julho de 2013

Funções e Papéis da Tecnologia


FICHAMENTO

                         Texto 2 - Funções e Papéis da Tecnologia

 
Referências Bibliográficas:

 
DAVENPORT, T. & PRUSAK, L. Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. Métodos e aplicações práticas. Rio de Janeiro: Campus, 1998.

WALTON, R.E. Tecnologia de Informação: o uso de TI pelas empresas que obtêm vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1993.

Este texto foi produzido para o curso Gestão Escolar e Tecnologias.

VIEIRA, A. Funções e Papéis da Tecnologia. São Paulo, PUC-SP, 2004.

 
Resumo:

O autor fala sobre as mudanças de estrutura e funcionamento da sociedade desencadeadas pelas inovações das tecnologias de informação e comunicação (TICs) que podem oferecer elementos para enriquecer esse encontro fundamental entre quem aprende e quem ensina. Se utilizados pedagogicamente, ambientes e recursos online possibilitam que a atividade reflexiva,a atitude crítica,a capacidade decisória e a conquista da autonomia sejam práticas sempre privilegiadas. O potencial comunicativo da Internet precisa ser explorado, no sentido de fortalecer uma prática pedagógica dialogada, que negocia sentidos, que escuta e dá voz aos atores envolvidos no processo, criando oportunidades para o trabalho em rede e para o desenvolvimento da capacidade de cooperar, aprender, acessar e produzir conhecimento. Uma ação educacional pode ser perfeitamente consistente em seus objetivos e metodologias sem utilizar nenhum recurso tecnológico digital. Porém, ao incorporar uma ou mais etapas de trabalho a distância, em meio virtual, precisa, necessariamente, abranger em seu planejamento o desenvolvimento de aprendizagens no âmbito do letramento digital.A incorporação das inovações tecnológicas só tem sentido se contribuir para a qualidade do ensino.A simples presença de novas tecnologias na escola não é,por si só,garantia de maior qualidade da educação,pois a aparente modernidade pode mascarar um ensino tradicional baseado na recepção e na memorização de informações.(BRASIL,1998,p.141) .A inserção da Internet no cotidiano escolar é eficiente quando consegue promover atividades que façam sentido para o educador e o aluno, a partir de uma proposta que vai além da sala de aula, integrando outros espaços de aprendizagem que estejam dentro – como a sala de Informática – ou fora da escola – como o museu histórico da cidade,por exemplo.Diante de uma sociedade cada vez mais complexa,que demanda constantemente novas habilidades para aprender a aprender sempre, a Internet potencializa e vai ao encontro de um trabalho por projetos, pois valoriza não apenas o resultado (conteúdo apreendido), mas também o processo educativo vivenciado.

 
2) Citações principais do texto:

·         Computadores podem ser grandes aliados dos gestores na transformação de

dados em informações. No entanto, raramente podem ajudá-los no que se refere ao contexto que permite dar um sentido aos dados; ficam também para nós a função de definir os aspectos relativos à categorização, ao cálculo e à condensação dos dados.

·         Criação do contexto para a TI;
·         Desenho de sistemas de TI;
·         Instalação do sistema de TI que vai ser utiliz

 
3) Comentários(parecer e crítica):

O autor comenta que então, se pretendemos ter um ambiente com tecnologia em que o conhecimento possa fluir constantemente, temos que criar condições para que um determinado conhecimento possa ser acessado, seja por meio de relações diretas (presenciais ou virtuais) entre pessoas que os detêm — simplesmente porque trabalham juntas, no mesmo ambiente, ou a partir de reflexões que realizam a respeito de rotinas e procedimentos já estruturados em uma instituição escolar. A tecnologia nas escolas tem desempenhado um importante papel no ensino modificando cursos em vias formais, e estendendo o currículo como forma investigativa e de construção mais abrangente do ensino da tecnologia compreendendo alguns aspectos dos quais podem ser ensinados por todos os departamentos de uma escola. 

O reconhecimento do papel mais amplo educacional que a tecnologia pode desempenhar poderá vir com a incorporação da tecnologia aos currículos dos Sistemas Educacionais, respondendo de maneira satisfatória às necessidades as necessidades dos alunos. Usar de maneira consciente, a tecnologia, pode significar um avanço importantíssimo no que se refere à melhoria da qualidade no ensino sendo necessário para isso uma consciência clara do papel das tecnologias neste processo, observando tanto seu papel instrumental como o fato de que as TIC vêm assumindo importantíssimo papel como estruturante do pensamento do indivíduo. Compreendes se a construção do currículo sob uma lógica hipertextual abre inúmeras possibilidades para troca de ideias e de saberes múltiplos da aprendizagem.

4) Questionamentos (questões levantadas e dúvidas):

 “A educação passa por um momento definitivo e, nesse cenário, inovar se torna um desafio global. Nessa primeira parte da conversa falamos sobre tecnologia em sala de aula e o papel do professor.”

Historicamente, a tensão está no fato de muitos educadores não quererem usar computadores. Mas isso é uma coisa datada. Atualmente, o professor usa a tecnologia para suas tarefas pessoais, por isso, agora a questão é aplicar o que eles sabem como educadores, porque eles já estão acostumados com a tecnologia. Talvez, mas eu acredito que não existe problema na atual geração de estudantes serem mais familiarizada e adaptada com as novas tecnologias. Essa é uma ótima oportunidade para os professores criarem um novo caminho de aprendizagem, em que os alunos são autogeridos. Fala-se muito em “modelos invertidos de sala de aula” e a tecnologia é um ótimo veículo para isso, porque os estudantes podem conduzir suas próprias experiências de aprendizagem. A questão é capacitar melhor os professores, para que, usando tecnologia, eles possam elevar o que eles sabem como educadores para um nível mais alto. Nós temos que chegar a um ponto em que a tecnologia não seja usada apenas para automatizar o modo de ensinar tradicional, mas que ela sirva para criar uma nova forma de aprendizagem, em que os estudantes aprendem dentro e fora da sala de aula. É um modo de pensar diferente.

 

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